Compositor: Manuel Quijano
O que devo à vida que me castiga
O que eu devo que tenha que prestar contas
Quando chega o bom se é que ele existe
Não acreditaria que chega mesmo que o visse
Quem escreve o destino, quem é meu dono
Que me rouba o sentido e o sentimento
Não mereço viver assim, não, não o mereço
Não aspiro riquezas nem esta eterna pobreza
Diga-me vida, o que eu te devo
Por que você me castiga assim sem motivo nem razão
Me negas as essências do carinho e do prazer
As mãos delicadas e os beijos de mulher
Diga-me vida, o que eu te devo
Por que você me castiga assim sem motivo nem razão
Me negas as essências do carinho e do prazer
As mãos delicadas e os beijos de mulher
Onde dorme a sorte, que ela acorde
Que me tem perdido no esquecimento
Já não tenho forças nem vontade
Já não espero nem maus nem tempos piores
Uma vezes por jovem e outras por velho
Nunca sabes nada, os anos chegam
E o ruim é que passa e nada acontece
Logo chegas a ancião e o trem foge
Diga-me vida, o que eu te devo
Por que você me castiga assim sem motivo nem razão
Me negas as essências do carinho e do prazer
As mãos delicadas e os beijos de mulher
Diga-me vida, o que eu te devo
Por que você me castiga assim sem motivo nem razão
Me negas as essências do carinho e do prazer
As mãos delicadas e os beijos de mulher